08 janeiro, 2013

Aprisionada, Lauren DeStefano



Sinopse: Graças á ciência moderna, os seres humanos se tornaram consequentes bombas-relógio genéticas com tempo exato de vida. Os homens vivem apenas até os 25 anos e as mulheres, até os 20. Toda a ciência luta para reverter esse quadro, mas cinquenta anos já se passaram e nenhum antídoto foi criado. E em meio a todo o caos, meninas acabam sendo raptadas e forçadas a casamentos poligâmicos - com finalidade reprodutiva - para manter a população longe da extinção. Quando Rhine Ellery de dezesseis anos é raptada pelos Coletores para se tornar uma noiva, ela entra em um mundo de riqueza e privilégio. E, pra ser mais exata: Em uma enorme mansão, de muitos empregados, e luxo. Lá encontra também, um amor supostamente verdadeiro de seu novo marido Linden, e uma tênue confiança - e amizade - entre as demais esposas. Mas, apesar disso, ela tem um propósito: fugir para encontrar seu irmão gêmeo e voltar para sua casa. Entretanto, Rhine tem mais coisas a enfrentar que a perda de sua liberdade. O pai excêntrico de Linden está obcecado em encontrar um antídoto para o vírus da genética que está lentamente se aproximando de seu filho, - que até então, só tem quatro anos restantes - mesmo que isso signifique coleta de cadáveres a fim de testar seus experimentos. Com a ajuda de Gabriel, um servo que confia, Rhine tenta libertar-se a todo custo, no curto tempo que ainda resta.
Antes de qualquer coisa, e blablablas: Eu pensei seriamente em desistir de fazer a resenha desse livro porque gostei tanto dele que... estranhamente não senti vontade de descrevê-lo para ninguém. Apenas poupá-lo, e o guardar em algum lugar precioso e especial da minha cabeça. Se eu entendo o porque disso? Não. De jeito nenhum. Só sei que não é ciúme. Talvez seja mais como um cuidado. Só talvez... Mas, de qualquer forma, eu não fiz minhas vontades, e cá estou, escrevendo algo sobre ele, e rindo sem motivos o bastante.

Eis aqui os blablablas:

Em muitas das resenhas que li sobre o Aprisionada, notei muitas críticas em relação a uma coisa em especial: O demasiado desejo da personagem em fugir. E eu me instiguei bastante por, de fato, ser uma das poucas pessoas que a entendeu em... tudo. Mas, isso não é bom começo de resenha. Estou fazendo do jeito errado, eu sei. Eu só não me contive.
O livro é o primeiro da trilogia Jardim Químico e é, até agora o único volume lançado no Brasil. Nele, o século é posterior ao nosso, e o mundo já não é mais o mesmo. Não há lá mais quase nada de normal ou natural. Plantas, flores, aves e até países deixaram de existir, restando apenas um só: EUA, onde, claro, restaram também incontáveis órfãos (sendo a maioria de pais da segunda geração) e muita decadência; Pelo menos onde Rhine morava junto de seu irmão gêmeo até ter caído numa emboscada e ser sequestrada.
Em casa nós cobríamos nossas janelas com sacos de aniagem à noite para dar a impressão de pobreza e para evitar os olhares curiosos de novos órfãos procurando abrigo e esmolas. A casa que eu dividia com meu irmão tem três quartos, mas nós passávamos a noite numa cama de campanha no porão, dormindo em turnos alternados caso as trancas não aguentassem, usando a espingarda de nosso pai para nos proteger.
Mais tarde e depois de algumas tragédias á parte, Rhine acabou vendida (junto de Jenna de 19 anos, e Cecily de 13) para o Senhorio Vaughn, que as obriga a se casar com seu filho enquanto o mesmo assiste a primeira esposa (e amor da sua vida) chegar aos vinte anos em um estado já muito precário, beirando a morte. - Muita tosse, muito sangue, e demasiada palidez.
Ao mesmo tempo em que lá permanece, Rhine não para de pensar em como escapar para o lado do irmão, mas logo percebe que nada, nem de longe, é simples: A casa parece não ter saída alguma, há sempre alguém a sua cola, e há também, mentiras e alienismos tão grandes ao seu redor quanto a própria mansão. No entanto, é nessa casa que ela conhece Gabriel, por quem se apaixona, mesmo não percebendo. E também é, na casa que ela tem que conviver com Vaughn, seu sogro, um primeira geração sinistro que exala medo e esconde vários segredos de todos, até mesmo de seu filho. Ele jura que vai encontrar uma cura para o que está havendo, mesmo que tenha que passar por cima de qualquer coisa para isso.
E ele, de fato, é capaz de tudo.
A escrita da autora é crucial, e seus personagens apaixonantes. E mesmo que o tema do livro seja um pouco pesado, ela consegue fazer com que você só pare a leitura em último caso e hipótese. Eu, agora, me sinto em um daqueles períodos de encantamento-pós-livro-perfeito, e acho que... ninguém conseguiria imaginar o quão me foi complicado o resenhar/resumir e ainda ocultar coisas importantes. ahaha Por mim, eu teria dito tudo, mas...
A vida é muito diferente dos dias em que havia lírios no jardim de minha mãe, e todos os meus segredos cabiam num copinho de papel.

Lido em: Janeiro de 2013
Editora: Underworld
Ano: 2011
Páginas: 288 
Nota: ♥ ♥ ♥  ♥  

3 comentários:

  1. Hmmmmm...resenha interessante, me deixou curiosa. Pena q a trilogia ainda n está completa, dá uma agonia imensa começar uma história e "n conseguir terminá-la"!!!!!kkkkkkkk Agora tenho q ler!!!huahahahahaha ;)

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    Respostas
    1. Simmm! Ele é lindo. Sério!
      E fico feliz que eu tenha conseguido convencê-la disso.
      Ah, e se não for pedir demais eu quero palavras tuas sobre a leitura quando/se o terminar! Rs
      Gosto disso.

      Dri

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  2. Resenha muito interessante.
    Nunca tinha ouvido falar desse livro, mas parece ser um história muito boa.
    Fiquei curiosa.

    http://lisos-somos.blogspot.com.br/

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